sexta-feira, 18 de maio de 2018

Justiça condena dez por esquema que desviou R$ 1,3 milhão de clientes da Caixa Crimes contaram com a ajuda de um funcionário do banco estatal e vitimou aposentados, empresários e um jogador de futebol.

 em setembro outubro de 2017.
O juiz federal Nivaldo Brunoni, da 23ª vara federal de Curitiba, condenou dez pessoas investigadas na Operação Duas Caras, deflagrada pela Polícia Federal (PF) 
Os condenados participaram de um esquema complexo que conseguiu desviar R$ 1,3 milhão da conta poupança de 70 clientes da Caixa Econômica Federal, conforme a sentença.
De acordo com as investigações, ao menos 400 transações financeiras foram feitas pelo grupo, entre saques e transferências.
Entre os condenados está Sérgio Rodrigues de Oliveira, considerado o líder do esquema. A pena imposta a ele foi de mais de 34 anos de prisão, por crimes como estelionato e organização criminosa.
Francisco Casamasmo Júnior, funcionário de carreira da Caixa que, segundo a polícia, facilitava os desvios foi condenado a mais de 19 anos de prisão.
Entre as vítimas dos crimes estão aposentados, empresários e um jogador de futebol, segundo apurou a RPC, afiliada da TV Globo.
A defesa de Sérgio Rodrigues de Oliveira disse estar irresignada com a sentença proferida pelo magistrado e que, além de discordar da legalidade da interceptação telefônica que baseou a condenação, constatou nítido excesso na fixação da pena definitiva de seu cliente.
G1 tenta contato com a defesa de Francisco Casamasmo Júnior.

Como funcionava

O funcionário que facilitava o esquema, de acordo com a PF, pesquisava e identificava contas poupança de clientes com grandes saldos e que não apresentava histórico de retiradas. Ele repassava os dados dos clientes ao líder do grupo criminoso.
O líder então solicitava a emissão de documentos falsos e complementava os demais dados necessários com outros participantes do grupo, que geralmente possuíam acesso a banco de dados, em razão de suas profissões.
Na sequência, os investigados entravam em contato com a central de cartões da Caixa e, se passando pelos clientes, informavam a “falsa” perda do cartão para gerar outro.
Os cartões eram retirados nos centros de distribuição dos Correios também com o uso de documentos falsos. Depois, os criminosos faziam uma série de saques nos caixas eletrônicos, compras em débito automático e saques e transferências na boca do caixa até que o dinheiro nas contas se esgotasse.
O nome da ação é uma referência a atuação do funcionário da Caixa investigado, que “age de um jeito ou de outro dependendo com quem está”, ainda conforme a PF.
Veja mais notícias do estado no G1 Paraná.

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