Desde o dia 15 de julho, teve início o período de filmagens do longa-metragem “Águas Selvagens” uma coprodução entre o Brasil e a Argentina, com elenco formado por atores brasileiros, argentinos e uruguaios. Nas primeiras semanas, as filmagens concentram-se em Curitiba e cidades próximas da capital paranaense, como Tijucas do Sul, estendedo-se semanas depois até Foz do Iguaçu e à capital portenha, Buenos Aires.
Do lado brasileiro, a produção é Rubens Gennaro e Virginia Moraes, da Laz Audiovisual, empresa de Curitiba que produziu filmes como “Oriundi” (de 2000, estrelado por Anthony Quinn) , “Cafundó” (2005) e “Anita e Garibaldi” (2013). Pela Argentina, a produção é da Cooperativa Romana Audiovisual, de Buenos Aires. No histórico de filmes coproduzidos entre Brasil e Argentina, “Águas Selvagens” é o primeiro que conta com uma produtora do Paraná.
A direção é do argentino Roly Santos, experiente nome da atual geração de cineastas do país, que dirigiu filmes de ficção, documentários e séries como “Hola India” (2014), “Manos unidas” (2012) e “Crisol” (2011), além do inédito “Dedalo”. A história de “Águas Selvagens” é uma trama policial adaptada do romance “El Muertito”, do autor, roteirista e diretor argentino Oscar Tabernise, que também assina o roteiro.
Falado em espanhol, o filme reune atores brasileiros, argentinos e uruguaios, com rostos conhecidos na TV e no cinema. O protagonista é vivido por Roberto Birindelli, uruguaio radicado no Brasil. No núcleo central da trama também estão as atrizes brasileiras Mayana Neiva e Leona Cavalli. Entre os demais atores estão os argentinos Juan Manuel Tellategui, Mario Paz, Daniel Valenzuela e Mausi Martinez; o uruguaio Nestor Nuñez; os brasileiros Allana Lopes, Luiz Guilherme, Hélio Cícero, Giuly Biancato, entre outros.
Na história do filme, Lucio Gualtieri (Roberto Birindelli) é um ex-policial investigador que enfrenta problemas em sua vida pessoal e aceita um trabalho mediano para solucionar um crime qualquer cometido na tríplice fronteira, zona de águas selvagens. Porém, ao chegar, vê-se envolvido em uma trama macabra de assassinatos, prostituição e tráfico de menores. Ao saber da verdade sobre uma organização criminosa, ele passa a ser perseguido. A chave para escapar dessa máfia é o túmulo de “El Muertito”, tido como uma espécie de santo local.
As filmagens têm duração de um mês, estendendo-se até 15 de agosto. A previsão de lançamento comercial é para 2020.
“Águas Selvagens” é financiado no Brasil com recursos do FSA – Fundo Setorial do Audiovisual (que tem o BRDE – Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul como agente financeiro junto à ANCINE - Agencia Nacional do Cinema) e na Argentina, pela produtora e INCAA - Instituto Nacional de Cine y Artes Audiovisuales. O filme tem apoio da Renault, Gol, Sanepar, Hotel La Dolce Vita e Serra Verde Express. Terá distribuição no Brasil pela Imagem Filmes, e também será distribuído na Argentina e em diversos outros países.
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FICHA TÉCNICA:
PRODUTORES - VIRGINIA MORAES E RUBENS GENNARO
PRODUTORES - VIRGINIA MORAES E RUBENS GENNARO
Virginia Moraes é Engenheira Agrônoma e Produtora de cinema, Perita externa do MinC desde 2010; Especialista em produção audiovisual – MinC, desde 2014. É sócia da Laz Audiovisual Ltda. Desde 1989, é produtora executiva dos filmes de longa-metragem ORIUNDI (2000, com Anthony Quinn), CAFUNDÓ (2005, dirigido por Paulo Betti e Clovis Bueno), e ANITA E GARIBALDI (2013, estrelado por Ana Paula Arósio e Gabriel Braga Nunes).
Rubens Gennaro é cartunista, aquarelista e produtor de cinema e vídeo. É sócio da Laz Audiovisual Ltda. Desde 1988, é produtor executivo dos filmes de longa-metragem ORIUNDI (2000, com Anthony Quinn), CAFUNDÓ (2005, dirigido por Paulo Betti e Clovis Bueno), e ANITA E GARIBALDI (2013, estrelado por Ana Paula Arósio e Gabriel Braga Nunes). Atualmente desenvolve projetos de filmes de longa-metragem e séries para TV, e faz parte do coletivo “Croquis Urbanos de Curitiba”.
DIRETOR - ROLY SANTOS
Roly Santos é um cineasta argentino que faz parte do Centro Experimental de Realización Cinematográfica (CERC- INCAA). Sociólogo graduado (UBA) já filmou em vários países (Irlanda, Itália, Brasil, Chile, Bolívia, Colômbia e Índia), e antes de iniciar as filmagens de “Águas Selvagens”, trabalhou com em coprodução Brasil-Argentina com a produtora paranaense Laz Audiovisual na série “Dedalo”, que será lançada em breve. Em seu currículo estão os seguintes trabalhos: “Caffè Sospeso” (2017, longa documental, Netflix), “Que absurdo es haber crecido” (2000, longa de ficção, seleção IFF San Sebastián, La Habana y Figueira da Foz), “Manos Unidas” (2014, longa documental, prêmio “Mejor Realización Figueira Film Art. Produziu e dirigiu para TV as séries documentais “Hola India” (2014), “Crisol” (2011) e “New Dubliners”(2016).
ROTEIRISTA - OSCAR TABERNISE
Reconhecido autor, roteirista e diretor argentino, Oscar Tabernise consegue levar a arte ao roteiro. Suas talentosas histórias de drama, amor e comédia propuseram novos formatos e conquistaram altos pontos de audiência ao longo de anos.
Dentro de sua história na televisão Argentina, ‘Um cortado, histórias de café’ o leva a romper com o que se vinha propondo na televisão, com um formato novo que se baseava em histórias breves de baixo orçamento e adaptável a qualquer mercado. Alcançou êxito com 246 episódios em 2 temporadas.
Outro destaque entre suas novelas foi ‘Poliladron’ para Pol-ka, um policial que foi premiado como Melhor programa, Melhor música original, Melhor produção, Melhor ator coadjuvante e Melhor direção. Além de ser exportada aos Estados Unidos, Itália, Espanha, e ao mundo árabe, colocou na TV outro sucesso: ‘Poné a Francella’ para Telefé Argentina, que também foi premiado por seu humor.
Suas histórias também chegaram ao mercado internacional, como: ‘Máximo corazón’ para Telefé Argentina indicada ao prêmio Martín Fierro e exportada para a Itália, Espanha e mais 15 países. Participou também como autor de diversos conteúdos: ‘Dos mujeres’ para Televisa, México; ‘Bellezas indomables’ para Azteca, México, ‘Ladrón de corazones’ para Telemundo, Estados Unidos. Atualmente escreve junto com Leo Bechini para a Televisa e é professor na Universidad de la Plata.

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